Bombeiro mergulha em mar violento, entre pedras, para salvar mulher em Niterói (RJ)
30 de junho de 2025
Fonte: Gazeta Digital, créditos da imagem: Chico Ferreira
O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner de Mello (União), encaminhou ofício ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), solicitando apoio para liberar o tráfego de veículos em trechos estratégicos da MT-251 e rodovias alternativas. A medida visa reduzir os impactos econômicos e logísticos provocados pela paralisação das obras no Portão do Inferno, suspensas após o governo estadual desistir do projeto de recorte de rochas e anunciar a construção de um túnel, ainda sem prazo para começar.
No documento assinado na quinta-feira (27), o gestor afirma que a situação de acesso ao município é grave e cobra intervenção da Assembleia junto à Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) para autorizar:
A liberação do tráfego na MT-246 (Água Fria – Manso) para veículos de até 48 toneladas no período seco, garantindo o transporte de insumos como calcário e outros produtos agropecuários, essenciais para a produção local.
O uso da MT-251 (Chapada – Mirante – Campo Verde) para o escoamento da produção agropecuária por rota alternativa, elevando o limite de carga atual (14 toneladas) para até 48 toneladas.
Segundo Froner, essas liberações são urgentes para manter o abastecimento da cidade, reduzir custos com frete e estimular a movimentação turística e comercial, especialmente diante da indefinição sobre a retomada das obras no Portão do Inferno.
“Essas medidas contribuirão para minimizar os impactos da paralisação e manter a economia local aquecida”, argumenta o prefeito no ofício enviado ao chefe do Legislativo.
As obras na região do Portão do Inferno estão paralisadas desde que o governo de Mato Grosso reconheceu falhas técnicas no projeto de recorte do paredão e optou por substituir a intervenção por um túnel. O novo projeto, porém, depende de licitação, que deve ser lançada em agosto, e não há previsão para início das obras. Enquanto isso, o tráfego segue restrito e motoristas enfrentam dificuldades de acesso e escoamento da produção em toda a região.