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17 de junho de 2025
Mauro Mendes citou casos de corrupção e afirmou que caos na Saúde da Capital era inevitável
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que era inevitável o caos na Saúde de Cuiabá diante dos escândalos envolvendo a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Apesar disso, ele negou o uso político do episódio, citando que escolheu um interventor “técnico” para assumir a Saúde da Capital.
A intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá foi decretado pelo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça, na última semana.
“Lamento que tenhamos chegado a esse estado de coisa, que a Justiça tenha determinado ao Estado fazer uma intervenção. Escolhemos uma pessoa absolutamente técnica, sem nenhum viés político, como alguns apostaram, para melhorar os serviços na Saúde da Capital em um curto espaço de tempo”, disse.
“Mas nós temos que reconhecer que temos uma série de fatores que chegaram a isso. Sucessivas trocas de secretários, escândalos de corrupções… Eu procurei não fazer nenhum pronunciamento após a intervenção, porque para justificar a incompetência, poderiam tentar puxar isso para um viés político. Mas é lamentável, a sociedade paga um preço caro quando tem gestores que não são comprometidos, não tem competência, e, às vezes, falta até honestidade.”, acrescentou.
Mendes ainda rebateu às justificativas dada por Emanuel pelo caos vivenciado na Saúde da Capital, alegando sobrecarga por demandas vinda do interior.
O governador apontou que o recurso para esses atendimentos são repassados pela União e pelo Estado.
“Durante todo tempo que fui prefeito, vocês não vão encontrar uma única linha minha reclamando ou falando que pessoas do interior vinham para cá. Vem, é verdade. Mas a Prefeitura recebe dinheiro para isso”, disse.
“A União paga o município para prestar esse serviço. O Estado paga o município para prestar esse serviço de ser referência na alta complexidade no Estado inteiro. E é assim que funciona em todo Brasil”, pontuou.
Fonte: Portal CBN Cuiabá
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT